Museu Arqueológico Nacional

Este museu, inaugurado em 1891 e reaberto em 1946, após o seu acervo ter sido disperso e enterrado para escapar à destruição dos nazis, e seguramente um dos melhores do mundo e um local de passagem obrigatória em Atenas. Com os seus tesouros, de valor incalculável, expostos em ordem cronológica, o museu oferece uma panorâmica impressionante sobre a arte grega através dos séculos.
Aos achados neolíticos, cicládicos e micênicos sucedem-se as esculturas geométricas, arcaicas, clássicas, romanas e helenísticas, complementadas por coleções mais pequenas de bronzes, artefatos egípcios e joias, assim como uma coleção particular. Apesar de todos os objectos expostos serem magníficos, existem alguns que se destacam pela sua beleza e singularidade.
O tocador de harpa é uma escultura cicládica de uma simplicidade cativante, enquanto que, na extensa coleção de ouro micênico, distingue-se uma máscara mortuária encontrada por Schliemann e que pertenceu ao lendário rei Agamemnon (1500 a.C.). Na arte micênica, há também a realçar os objetos em bronze, nomeadamente os magníficos punhais embutidos em ouro.
De entre as esculturas arcaicas, sobressaem os kouroi (séc. VII a.C.), estátuas estilizadas de jovens nus inspiradas na arte egípcia.
No período clássico, há que referir a belíssima estátua em mármore de Afrodite, Eros e Pã (com as suas pernas de bode) e uma estrela, encontrada no cemitério de Kerameikos, que mostra uma mulher sentada a despedir-se da família.
As estátuas de bronze também têm a sua quota parte de distinção, nomeadamente as estátuas de Zeus, a de um cavalo com um pequeno cavaleiro e o incontornável (e potente) sátiro. Conclusão: se gosta minimamente de arte, não pense duas vezes e passe por este museu e, já agora, a um Domingo que é de borla!