Perhentian
A água entra-me pelo nariz. Sufoca-me. Fico com a água salgada na garganta. Tenho de tirar a máscara debaixo de água e voltar a coloca-la. Esta é a tarefa do curso de mergulho que me deixa mais desconfortável e quase ao ponto de desistir.
Iniciei o curso com o Matt, um instrutor experiente, mas depois mudei para o Eugene, um instrutor que aparentemente se estreou comigo. Logo aí senti-me desconfortável. O novo instrutor não sabia bem o que fazer, passava a vida a perguntar aos outros como fazer e para onde ir. Para além disso, em 4 mergulhos open waters que fizemos, mergulhámos no mesmo local duas vezes. Lugares como Shark point, Turtle point e outros, que são as imagens de marca do mergulho em Perhentian, nem os vimos. Isto deixou-me bastante desiludida com o curso. Esperava divertir-me mais e desfrutar do mundo submarino. Na realidade, o que tivemos foram aulas teóricas, indispensáveis claro, mergulhos em aguas confinadas onde treinamos técnicas e, mergulhos em mar aberto. Estes eram um pesadelo. O instrutor não conhecia os lugares e passávamos o tempo a treinar as mesmas técnicas que fazíamos nos mergulhos de águas confinadas. Quando iniciávamos o mergulho propriamente dito víamos muito pouco porque já não tínhamos muito ar e também porque os lugares escolhidos não eram os melhores.
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